Ninhá!
fofo! =)

Tá, tá, tá, tá e tá. Eu atrasei com esse post, eu sei. Mas pera lá, galera: tô com a minha pacata vidinha corrida demais, a faculdade está acabando com a minha vida social (sente o drama! hahaha) e até pra escrever aqui no blog tá complicado. Mas lá vai.
Eu tinha programado um texto contando do final de semana ótimo. Com um show e meio do Pedra Letícia (sim, no de Bauru não fiquei! - logo, focarei no de sexta) e tantas outras coisas divertidas. Mas, ora, eu sou prolixa e não consigo focar muito nos temas (e sim! passei no vestibular e minha redação foi boa, tá?!).
Eu, Caio, Mandão gatchenha e Rapha

O que eu tirei mesmo do final de semana é que matar aula de sexta feira pra poder ir ao show (ou à Peruada, como quase fui) vale a pena. Assim, melhoro a minha situação: chutar o pau da barraca às vezes é preciso. Ou pelo menos passar uma rasteira de leve nele. Acho que fiz isso. Rá. Como eu sou malandra. hahahahaha

Enfim, pra quem viu meus tweets ou leu no meu facebook, este foi um dos melhores finais de semana do ano, e, sendo assim, certamente merecia um post aqui!
O que teve? Teve bããão, meus caros. A começar de sair com a Mandão e dar muitas risadas. Reencontrar o Rapha e conhecer o Caio. Tirar foto com uma Marilyn Monroe, dançar muito, ficar puta da vida com um cara sem noção me agarrando e ser salva pelos amigos e por um segurança divertidíssimo.

Chiquiiiiiiinho!
Extravasei novamente. Cantei, dancei, pulei, dei muita risada, cantei Boate Azul ajoelhada (conforme os ensinamentos da menina de xadrez do show em Marília), fui motivo de gozação dos seguranças... Mas enfim... Tudo vale a pena.

O que eu queria muito considerar aqui é que as vezes as pessoas não tem noção do quanto nos fazem felizes. Do quanto nos proporcionam alegria e bem estar. E, conforme minhas promessas de começo de ano, procuro agora comunicá-las o quão importante elas são pra mim. De verdade, já perdi gente (calma! a maioria não morreu, viu? digo "perdi contato") importante demais sem ter dito isso e não sei bem se elas tinham noção da importância delas na minha vida.
Ê! Ganhei um beijo! 
Eu sei que dia 20/21 (pra quem não entendeu, 21 não é mês, tá? é tipo "dia 20 pro dia 21") eu repeti isso várias vezes (e eu não bebo, juro!), mas não custa frisar e deixar por escrito: Fabiano, Kuky, Thiago, Zé e Chiquiiiiinho --> muito, muito obrigada por tudo! De verdade! Vocês moram no coração! (aaaooownti!) =)
Aliás... Esqueci de falar isso pra vocês, mas caso vocês leiam esse post... Então, eu sei que músicos tem muita dor por LER/DORT... então, ano que vem me formo em fisioterapia e vocês poderiam me dar um emprego, né? Cof cof...

Já que é um post muito mais alegre do que o passado (recebi 4 emails de pessoas ameaçando cortar os próprios pulsos. Gente! Era um post, só! Esse tá mais light! E parem de me assustar, por favor!), aproveito pra agradecer a companhia, as risadas e a proteção (do menino tarado) da Mandão, Rapha e Caio.

E, pra terminar, algumas considerações:
Kuky

1- Desculpa por não ter ido à Peruada contigo, Marii.
2- Obrigada pela palheta, Kuky!
3- Eu realmente fiquei preocupada com os cortadores de pulsos anônimos! Gente, calma!
4- Post mais curto e light. Prometo um mais elaborado e NÃO DEPRESSIVO (bom, depende do meu estado de espírito, na verdade) da próxima vez.
5- Faltou Thaís e toda a estridência dela. E o Parça e toda a parceria nossa!
6- Queria ter ficado mais no de Bauru!

e... A última consideração, mas acho que a mais importante é...

Acho que pra ele sim eu pedi um emprego...
7- Tem gente que mora no nosso coração e sabe. Tem gente que mora e não sabe. Tem gente que mesmo antes da gente conhecer melhor mora no nosso coração e quando a gente tem a oportunidade de conhecê-las melhor... Bem, é uma delícia! =)

PS 1: Primeiro post aberto a comentários, mas estes serão moderados pra não virar zona. Aproveitei esse post sendo mais leve e sutil para isso mesmo. Vamos experimentar...

PS 2: Pessoa que me pediu: coloquei as fotos com os meninos da banda, ok?

PS 3: Pessoal que me pediu: eu ia colocar a foto com a medonha  Marilyn Monroe, mas fiquei com vergonha alheia pelo moço ao ver a foto. Quem quiser, só me pedir no msn.

PS 4: O show foi sexta. Fui sentir meus dedos dos pés só na quarta. Maldito salto alto.

PS 4: Eu podia estar roubando, matando, bebendo, usando droga, ouvindo sertanejo (brincadeira, viu! NOT)... Mas tô pendindo: comentem, participem e sigam o blog caso este os agrade. =)
Ninhá!
Amiguinhos e amiguinhas que acompanham o blog!

Em primeiro lugar, MUITO obrigada pelas 1234 visitas do ultimo post. Nunca na história deste humilde e despretencioso bloguinho recebi tantas visitas! Muito obrigada! E muito obrigada por votarem nos ícones embaixo dos posts!

Em segundo lugar, prometo que em breve ativarei a sessão de comentários. =)

E em terceiro lugar, o texto de agora é um texto escrito há um tempo atrás. É, achei ele hoje de manhã, fuçando nas gavetas da cômoda de casa. É um texto triste, mas calma lá: estou feliz, ok? Feliz demais! Já faz um tempo deste texto. Tomei a liberdade de fazer alguns ajustes nele, acrescentar mais coisas. Espero que gostem. Lá vai:

Eu não sei como te dizer isto. Não sei mesmo. Talvez a melhor forma de dizer alguma coisa, seja calar-se por completo. O silêncio pode dizer mais do que eu nesta carta que provavelmente nunca chegará até você.
Mas eu preciso desabafar. E como nem eu mesma encontro-me num estado em que possa compreender meus próprios pensamentos, colocarei-os no papel, e, depois, lendo e relendo... Quem sabe, né.
Acontece que eu estremeci naquele dia. Meu mundo desabou. Perdi o chão, o ar, o mundo. Meu mundo. Perdi você. Perdi? Hoje sei que não, mas quando escrevi isto, parecia que sim.
Mas você está aí. O sol brilha como sempre brilhou. A chuva continua me dando sono. Eu continuo tendo medo de trovão. E estou em paz, feliz.
Quando você chega perto eu tremo e é só ouvir a tua voz para que eu seja despertada num sobressalto. O toque da sua mão me causa palpitações e quando seu rosto chega perto do meu, sinto que faço apnéia. E não entendo o por quê. Talvez porque prender a respiração seja algo poético para dizer aqui. Talvez seja só impressão minha.
É, deve ser. Não faço apnéia. Mas tenho dispnéia. Só que eu sou asmática, então não se sinta responsável por isso. Eu tenho problemas respiratórios. Mas o meu coração pára quando eu te vejo.
Mentira. Não para não. Nunca fui ressucitada e eu teria morrido se ele tivesse parado. No entanto, continuo aqui. Viva. Bom, talvez seja verdade que meu coração dispara quando eu te vejo. Mas ele dispara também quando eu corro do que tenho medo. Adrenalina, sabe como é né.
Seu perfume amadeirado, inebriante entra pelas minhas narinas e me envolve toda. E pasme, consigo identificar seu perfume em meio a toda uma multidão. Eu fico com ele no corpo quando você me abraça.
A tua voz... Ah! A tua voz! A tua voz é linda! Aveludada, grave, séria. Me faz estremecer. Chama atenção. E hoje, sem ela, me sinto só.
Achei que me perderia em meio à solidão. De "amigos". De você. Mas pessoas maravilhosas existem. Amigos de verdade existem. E, embora alguns sejam descrentes até mesmo da tua existência, você sempre foi um dos meus melhores amigos.
A vida não é mais a mesma desde que você se foi. O meu mundo guarda um lugar pro teu retorno. O frio não passa sem você pra me aquecer.
Mas a vida sempre muda. O teu lugar continua guardado, mas isso não impede do mundo girar. O frio sempre existiu e para ele inventaram roupas elegantes e cachecóis. Não é a mesma coisa, mas me aquecem.
Talvez hoje eu veja as coisas de outra forma. De uma maneira mais madura.
Sinto falta de você sim. Mas também sinto falta de outras pessoas com as quais perdi o contato. E, aos poucos tento saber destas pessoas. Decidi que não deixarei elas sairem mais da minha vida a menos que isto seja uma escolha delas.
Coloco isto hoje no blog para que você leia, se o destino te levar a ler. Ei, eu tenho um blog, sabia?! Tá, eu sei que você sabe. Mas é que tenho vontade de te contar tudo o que aconteceu desde daqueles dias sombrios. Ou recontar, já que a maior parte você sabe.
Ser dramática nunca foi o meu forte. Sempre tive um ar cômico, e então tudo o que eu falo soa como piada, talvez. E você ria disso. Eu acho engraçado até e encaro como um dom (já que não tem mais jeito né...), pois é difícil as pessoas fazerem piadas do mal que acontecem com elas. Só que não se esqueça, muitas vezes as pessoas mais alegres são aquelas que escondem mais tristezas e dúvidas dentro delas. O que muda dessas pessoas para outras é a forma de transparecer isso. Ou de guardar.
O que eu queria te dizer, na verdade... Bem, eu queria te dizer algo. Dizer a você. Mas hoje tenho uma melhor noção de todo e de que todo mundo deve saber de algumas coisas. Por isso compartilho palavras e sentimentos aqui. Alguns se identificam, outros acham bobagem. Mas ainda tenho a esperança de poder tocar alguém com o que eu digo aqui. E também espero compartilhar o que outros também querem "por pra fora".
O que eu quero dizer mesmo é que você tem que se achar mais importante. Porque você é importante. Você é capaz de mudar o mundo! Ou, pelo menos, o mundo de alguém. Portanto, não vá se machucando, não se anule, não tente dar fim a você mesmo dentro desse mundo. Jamais o abandone.
Quando você se machuca, machuca outros. Quando você machuca outras pessoas, machuca mais outras. Quando você se anula, o mal acontece. E quando você deixa um mundo, os habitantes dele entram em luto. Portanto, cuide-se. Valorize-se. Tenha noção da importância que você tem.
Tudo é um elo e, sendo assim, está interligado. A gente é responsável por quem e pelo que conquistamos. Lembre-se disso, sempre.

"Queria te dizer para não parar de remar, porque te ver remando me dá vontade de não querer parar de remar também." 
Caio Fernando Abreu
Ninhá!
Oi people! =) Conforme muuuita gente me pediu, faço aqui um breve relato do show do Pedra Letícia de quinta feira, 28/04. Claro que um relato em si não tem tanta graça quando um relato do que vivenciei e pude refletir  (Pedra Letícia também é reflexão!) nestes últimos dias.

O primeiro passo foi caçar uma companheira de aventura. Ana Pê (Sim! Somos uma dupla! Ana Cê e Ana Pê) topou. Daí já percebi que quanto você mais convive com as mesmas pessoas, menos oportunidade tem de conhecer gente nova. Gente maravilhosa. Com a Ana Pê foi assim. =) Percebi também que quanto mais você cisma em grupinhos de "amigos", mais se isola e desaprende a viver com você mesmo.

Cabe aqui um comentário: pra quem ficou espantado com tamanha a minha euforia pra ver o Pedra Letícia, eu explico. Conheço a banda há uns 5, 6 anos e conversava até que bastante com o Fabiano. Por alguns problemas de interpretação e entendimento, e, principalmente com a mudança repentina do meu msn, perdemos o contato. Mas o carinho da minha parte continua o mesmo. E devo dizer que aprendi muito com ele nessas conversas emeésseênicas. O cara é gente boa mesmo, pipól. E sim, eu sei cantar todas as músicas, tá?!

Bom, chegamos ao Pub e encontramos uma turminha que para mim era uma vasta e diversificada turma (bem diferente das que eu conheci até então na faculdade). Pessoas do primeiro, segundo e quarto ano. Eu representava o terceiro. E me senti bem. Estranhamente bem como nunca havia me sentido. De repente estava acolhida. E livre. Me sentia espantosamente livre.

Para quem me conhece "meia-boca", sabe que eu vou em shows para me acabar. Sim! Eu sou daquelas que pulam, cantam, dançam, fazem coreografias, choram e saem roucas e mal suportando os próprios pés de tanto que pulou. E isso me faz bem. Extravasar faz bem.
Devo dizer que há muito precisava de algo assim e, embora estivesse sem os meus companheiros fiéis de Los Hermanos Cover (hoje Vinil Verde), eu havia decidido que me divertiria a qualquer custo. Ou melhor: ao meu custo.

Mal a banda entrou e eu fui loucamente puxada por um moço que queria que eu subisse no palco (hein?!). Fui parar no beija-palco, empolgada por ver o cara que um dia conversava por msn e a banda dele que eu ouço quando tô triste (ou não). Daí que me perdi, obviamente (agora me diz, quando é que eu NÃO me perco?). Olhei pros lados, para trás e naaada da Ana Pê ou do pessoal. Mas bem, eu tinha meu novo amigo empolgado e uma menina de camisa xadrez divertidíssima que conversava e pulava comigo.

Devo dizer: me diverti horrores. Cantei muuuito! Todas as músicas. Eu disse que sabia todas as músicas! Rá. Dancei Sidney Magal (já disse que adoro o Magal?) Pulei mesmo de salto (invejando uma menina que estava do meu lado de All Star), gritei e atéééé cantei Boate Azul ajoelhada com a garota da camisa xadrez(porque segundo ela, essa música DEVE ser cantada de joelhos).

Porque afinal... Se não tiver ninguém... Eu faço sozinha mesmo.

Uma vez assisti a um episódio do Cold Case que, resumindo, era assim: mulheres eram sequestradas e mantidas num lugar frio, escuro e sem esperança até que desistissem de viver. Todas morreram. Aliás, quase todas: uma foi encontrada viva, cantando. Com ela mesma. Porque ela nunca desistiu de si mesma. Esse episódio me marcou demais. Porque, quantas vezes a gente "larga" de viver por causa de outros? Se um não vai a um lugar, nós também não vamos. Deixamos que a nossa alegria dependa de paixões, amizades, expectativas que nós mesmos criamos sobre as pessoas.

Ora, ninguém deve carregar o peso de ser como a gente queria. Logo, como dizem (e já é clichê), a única maneira de não se decepcionar com as pessoas, é não esperar nada delas. Mas a gente espera, e se frustra. Muitas vezes queremos que elas sejam como nós, quando na verdade, NUNCA SERÃO (capitão Nascimento feelings).

Porque ser nós mesmos... É uma delícia! E afirmo: nos dias de hoje é um dom até. E eu me senti bem sendo eu mesma naquele show. Aliás, tenho me sentido muito bem comigo mesma, obrigada. Acho que em 2 anos e pouco de faculdade, estou vivendo o melhor momento desta fase. Vivendo mais leve, sem mágoas, sem frustrações. Feliz.

Também gostaria de citar alguns ensinamentos do especialista Gabriel do CastLove. Ele disse assim, certa vez: a gente tem que gostar da gente mesmo. Se olhar no espelho e dizer 'Eu sou lindo.' E não se vestir e se arrumar pros outros. Porque o que importa é você ser para você mesmo. As coisas acontecem como consequencia de outras. E, mais um clichê, você atrai MESMO o que transmite.

Já que este post diz respeito ao Pedra, uma vez (há uns 4 anos), o Fabiano me disse uma coisa - e talvez nem se lembre mais, mas me marcou - que me acompanha até hoje... Era algo assim: as pessoas só fazem com você o que você deixa que elas façam. Se você não quer, ninguém pode te obrigar. Se você se sentir obrigado, é por que no seu íntimo você quer, só não quer assumir.

Por fim, deixo alguns agradecimentos:

- À Ana Pê, pessoinha magavigosa e ao Fer, meu querido amigo que aguenta meus surtos de euforia.

- À Michelle e os seus amigos da Famema pela carona.

- Aos meus amigos e companheiros fiéis de shows-lava-alma: Thá, Tamy, Alê, Pulga, Jéh.

- Aos amigos que quero curtir um lava-alma ainda: Pote, Danna, mamãe Ju, Marii e Mandão.

- À And que mesmo de longe se faz tão presente.

-À Fran, que jura que o Fabiano não é ele e que antes dele um tal de Carlão cantava no Pedra Letícia.

- Aos meninos do Vinil Verde (LHc), responsáveis por muitas sessões de lava-alma, das quais saí leve, disposta e pronta pra mais vida.

- Ao pessoal do Pedra Letícia pelo show maravilhoso (e perdoem o povo de Sociais, eles não sabem o que fazem, só fazem greve mesmo...) e pela oportunidade de pular, cantar, gritar e me acabar. Em especial ao Fabiano, pelas conversas antigas pelo msn.


"Quando somos abandonados pelo mundo, a solidão é superavél;quando somos abandonados por nós mesmos,a solidão é quase incurável..." 
Augusto Cury