Ninhá!
Juro que até pensei em escrever este texto embaixo do Ipê Branco. Mas... Seria muito sacrifício pra mim recordar algumas coisas vividas lá. E outra... Quem mora nessa cidade tem noção do calor que está fazendo. E do sol capaz de torrar todos os nossos miolos.

Pois bem. Tenho pensado muito. Novidade? Ora, a gente vive pensando. Mas tenho pensado sobre 2 assuntos em especial. Um deles, compartilho com vocês aqui.

Sabe quando você tem a impressão de estar no lugar errado e na hora errada? Sim! Simplesmente porque você não consegue se encaixar no contexto, não consegue criar fortes raízes aonde está. Sempre fui da opinião que quando a gente não se sente bem num lugar, a gente deve mudar.
E não é que uma vez uma pessoa que admiro muito (e que provavelmente sabe bem mais ou menos da minha existência) me disse: "O importante é não acomodar."
Acredito eu que às vezes as coisas acontecem pra fazer a gente se mexer. Decepções, frustrações, desentendimentos... As coisas ocorrem sempre com algum propósito. E tenho pedido muito aos Céus para que me dê alguma ajuda sobre que direção seguir. Se devo ir em frente ou fazer uma curva e tomar outro rumo.
Se estou em outro lugar e meu coração aqui... O que fazer? Se as coisas parecem não ter mais volta... Se parece que estou perdendo oportunidades de viver mais intensamente...

Coloco aqui um adendo: viver INTENSAMENTE pra mim não é sair por aí ficando, indo pra cama ou tentando amar qualquer um. Não achei meu corpo e nem meus sentimentos no lixo. Não bebo, não fumo, não uso drogas e me valorizo.
Viver intensamente seria viver em forte união com aqueles que Papai do Céu colocou em nosso caminho. União, amizade. Espero estar muito enganada, mas muito frequentemente me deparo com ódio, incompreensão, falta de diálogo e inveja.
Não foi isso que eu imaginei quando esolhi um rumo a tomar. E fico imaginando o quão diferente seria se eu tivesse escolhido outro caminho.

A gente nasce sem lembrar nossas programações. Talvez porque "o esforço pra lembrar é a vontade de esquecer". A gente se perde, se acha, cai, levanta.

Às vezes as coisas parecem tão estranhas que acho que tomei o rumo errado. Ora, se tomei o rumo errado, como vou consertar se as coisas parecer não ter mais jeito? Me deparo com uma realidade que não é a que eu queria, não era a que eu imaginava ou idealizava) e muito menos a que eu acho ideal para mim.

Entretanto, em meio a tantas coisas eu pude ter certeza de muitas outras. Nunca fui tão convicta dos meus princípios e valores. Nunca tive tanta pena das pessoas e da forma com que elas tratam a elas mesmas. Nunca tive tanta dificuldade em me adaptar. Nunca tive tantas dúvidas também.

E quando a gente vê gente feliz e sente vontade de fazer parte daquela felicidade? Sim! Eu sinto vontade, ao ver fotos, de abraçar as pessoas felizes nelas. De compartilhar a minha felicidade com outras pessoas. Guardei muita coisa pra mim ano passado. E infelizmente acabei compartilhando o que não deveria compartilhar.

A gente aprende com os erros não é? E a gente tem a oportunidade de aprender com os erros alheios também. E, se nos é dada esta oportunidade, por que é que então a gente insiste em julgar, condenar e incompreender os outros? INDULGÊNCIA, INDULGÊNCIA, INDULGÊNCIA!

O que faço eu hoje? Leio artigos pra minha pesquisa e curto a companhia de um amigo que não pára de reclamar do calor (já percebeu que quanto mais reclamam de calor perto da gente, mais calor a gente sente?) e me cutucar com suas muletas. Mas ainda assim é uma deliciosa companhia. Destas que faz a gente acreditar que por mais quente, monótona e entediante que seja a tarde, a gente está no lugar certo, no momento certo e com a pessoa certa.

Deixo vocês com uma frase que tenho visto com frequencia em msns e orkuts:

"A Vontade de Deus nunca irá levá-lo aonde a Graça de Deus
não possa protegê-lo."
PS: Doação de Sangue com o Projeto Vagalumes de Ribeirão Preto dia 12/02! Quem estiver interessado, entre em contato comigo! =)
Ninhá!
Em primeiríssimo lugar, quero agradecer a todos que fizeram parte do meu dia de hoje!

Mamãe, papai, Vitor, Vó, Vô, Tio e Tia, Camila, Thá, Mandão, Alê, Jéh, Abôr, And, Tamy, Marii, Roddy (hey! Sua surpresa foi A MAIS!), Pedro, Felipe, Leandro, Tiiii, Ricardo, Danna, Paulin, Aninha, Mel... EU AMO VOCÊS AMIGOS! =]

Em segundo lugar, segue um trecho de Alice in Wonderland que eu acho interessantíssimo! (Juro que escreverei em breve!)

“Gatinho de Cheshire”, começou, muito timidamente, por não saber se ele gostaria desse tratamento: ele, porém, apenas alargou um pouco mais o sorriso. “Ótimo, até aqui está contente”, pensou Alice. E prosseguiu: “Você poderia, por favor, me dizer qual é o caminho para sair daqui?”
“Depende muito de onde você quer chegar”, disse o Gato.
“Não me importa muito onde...”, foi dizendo Alice.
“Nesse caso não faz diferença por qual caminho você vá”, disse o Gato.
“... desde que eu chegue a algum lugar”, acrescentou Alice, explicando.
“Oh, esteja certo de que isso ocorrerá”, falou o Gato, “desde que você caminhe o bastante”.



Pois é... Qual o caminho a seguir? Eu acho que sei bem qual eu quero...

"Sem pedir licença muda nossa vida e depois convida a rir ou chorar..."
Aquarela - Toquinho



PS: Sábado e domingo foram FODAS! E hoje nem se fala! =]
PS2: Amor ao próximo, valores, moral, ética, fazer o bem, não desejar o mal (embora seja difícil muitas vezes), proteger amigos, respeito, gratidão, luta, força, garra, resignação, paciência, tolerância, superioridade à pessoas e situações mesquinhas, aprender e saber perdoar, fé, generosidade, amor a nós mesmos e cuidado com o nosso corpo e sentimentos, coração puro, consciência tranquila, benevolência, união, compreensão, diálogo, cuidados, sinceridade, pureza de sentimentos... =]

PS3: As vezes as pessoas te invejam... Não pelo que você tem, mas pelo que você é. Porque é justamente isso que talvez elas NUNCA SERÃO e você já alcançou um degrau a mais.

PS4: Meus sentimentos a todas as pessoas que estão em sofrimento por causa de desmoronamentos, enchentes, chuvas... Seja no Rio de Janeiro, em São Paulo, no Espírito Santo, em Minas Gerais ou na Austrália... Que a dor da perda não seja maior que a luz da esperança; que toda lágrima encontre conforto; que todos os corações sejam acalentados.

PS5: "Algumas vezes menti pra te proteger... Você me fez fugir quando o melhor era mesmo correr..." --- Irmãozinho... Te amo! Eu falei que ia homenagear sua homenagem aqui né! Então... "Algumas vezes menti pra te fazer correr... Você me fez fugir só pra me proteger... Eu fazia você sorrir quando insistia em mandar... Você me ensinou a pedir na hora exata de chorar!" =] Você vai conseguir tudo o que quiser, brow! =p
Ninhá!
Gente! O Post de hoje não é meu! É de autoria de um amigão, Pe. Fábio de Melo. Espero que gostem! Eu amo este texto e fica a dica pra quem gosta de ler mais, o livro dele "Cartas entre Amigos". É bem bonito e em um dos meses deste ano eu posso falar só sobre ele. =]

"Amor que é amor dura a vida inteira. Se não durou é porque nunca foi amor.

O amor resiste à distância, ao silêncio das separações e até às traições. Sem perdão não há amor. Diga-me quem você mais perdoou na vida, e eu então saberei dizer quem você mais amou.

O amor é equação onde prevalece a multiplicação do perdão. Você o percebe no momento em que o outro fez tudo errado, e mesmo assim você olha nos olhos dele e diz: "Mesmo fazendo tudo errado eu não sei viver sem você. Eu não posso ser nem a metade do que sou se você não estiver por perto."

O amor nos possibilita enxergar lugares do nosso coração que sozinhos jamais poderíamos enxergar.

O poeta soube traduzir bem quando disse: "Se eu não te amasse tanto assim, talvez perdesse os sonhos dentro de mim e vivesse na escuridão. Se eu não te amasse tanto assim talvez não visse flores por onde eu vi, dentro do meu coração!"

Bonito isso. Enxergar sonhos que antes eu não saberia ver sozinho. Enxergar só porque o outro me emprestou os olhos , socorreu-me em minha cegueira. Eu possuia e não sabia. O outro me apontou, me deu a chave, me entregou a senha.

Coisas que Jesus fazia o tempo todo. Apontava jardins secretos em aparentes desertos. Na aridez do coração de Madalena, Jesus encontrou orquídeas preciosas. Fez vê-las e chamou a atenção para a necessidade de cultivá-las.

Fico pensando que evangelizar talvez seja isso: descobrir jardins em lugares que consideramos impróprios. Os jardineiros sabem disso. Amam as flores e por isso cuidam de cada detalhe, porque sabem que não há amor fora da experiência do cuidado. A cada dia, o jardineiro perdoa as suas roseiras. Sabe identificar que a ausência de flores não significa a morte absoluta, mas o repouso do preparo. Quem não souber viver o silêncio da preparação não terá o que florir depois...

Precisamos aprender isso. Olhar para aquele que nos magoou, e descobrir que as roseiras não dão flores fora do tempo, nem tampouco fora do cultivo. Se não há flores, talvez seja porque ainda não tenha chegado a hora de florir. Cada roseira tem seu estatuto, suas regras... Se não há flores, talvez seja porque até então ninguém tenha dado a atenção necessária para o cultivo daquela roseira.

A vida requer cuidado. Os amores também. Flores e espinhos são belezas que se dão juntas. Não queira uma só. Elas não sabem viver sozinhas... Quem quiser levar a rosa para sua vida, terá que saber que com ela vão inúmeros espinhos. Mas não se preocupe. A beleza da roza vale o incômodo dos espinhos... ou não."

"Fica sempre um pouco de perfume nas mãos que oferecem rosas."
Não sei o autor, mas num simpósio sobre Humanização um médico citou.


PS1: Quem souber o autor da frase, por favor, me conte.
PS2: Por falar em padres... Saudade do meu padre predileto. E de quando ele ria de me ouvir dizer isso.
PS3: Aos que me perguntaram: Não, não sou católica. E isso não me impede de ser amiga de um padre. Oras bolas...
PS3: Amigo, eu disse que ia dar certo! Te amo.
Ninhá!
Comecei o ano já quebrando tradições. Sim! O meu tradicional preenchimento de agenda ficou pra hoje de manhazinha, pois finalmente São Pedro deu uma trégua e eu pude visitar, ainda que só, o Ipê Branco.
Devo dizer que é meio difícil encontrá-lo sem a companhia certa e sem ele estar florido. Mas me certifiquei pela marquinha no tronco. Sim! É o Ipê Branco certo!
Sentei-me sobre uma toalha que havia trazido. Meus olhos lutavam pra se fecharem, enquanto eu lutava para mantê-los abertos. Não tinha muito tempo, logo minha mãe viria me buscar.
Comecei. Nome, endereço, contato... Só daí então percebi que uma semana do novo ano já se passou. E eu mal percebi!
Também pudera! Passeios, açaís, a And veio pra cá, esfiharia, mímicas, Praça Encantada...

Essa semana foi MARAVILHOSA! Tão maravilhosa que eu pude reviver o gostinho dos velhos tempos (tá, de uns 2, 3 anos atrás). E foi inesquecível. Espero que esta semana tenha sido apenas uma prévia do que 2011 promete!
Resolvi então marcar sim cada fato da semana passada na agenda. Afinal, semanas assim não devem ficar esquecidas.

Parei. Pensei. Já sentiram a sensação de como é estranho estar sozinh@ num lugar onde sempre se estava acompanhad@? E sempre da mesma (ou das mesmas) pessoa(s)?
Senti essa sensação e acredito ser saudade. Aliás, quero que seja só saudade.

Aliás, lembrem-me de que estou devendo um breve relato sobre a famosa Praça Encantada e as aventuras com o Micael nela, ok?

Sorri lembrando da Praça. Gargalhei sozinha relembrando a semana. Lembrei que a Mandão chega hoje de viagem e eu estou louca pra revê-la. Saudade, saudade, saudade. Ah, e quero demais arrastá-la pra Marília comigo!

Fechei os olhos (bem, acho que fechei, pelo menos). Refleti. Às vezes as pessoas saem de nossas vidas e deixam marcas. Marcas positivas. Às vezes elas saem e deixam dor, sofrimento e destruição. Às vezes nos deixam lembranças de um tempo bom apenas.
Muitas vezes não queremos que estas pessoas nos deixem. Muitas vezes elas nos deixam por conta de nós mesmos. E muitíssimas vezes elas se vão por escolhas delas. Outras vezes, por mero destino.

Relembrei então uma pessoinha muito especial que há muito não vejo. Deve estar grande agora... Morena, cabelos lisos em chanel, o sorriso de dentes de leite (talvez hoje haja alguma janelinha)... Duro é superar essa "perda". Tenho tentado, mas é só lembrar que me dá vontade de chorar.

Sabem, a meu ver, as pessoas podem ser cruéis. Muito cruéis. Tem gente que tem dentro de si, entretanto, não apenas a capacidade (esta eu acho que todos temos), mas a vontade de maldade adormecida.
Sim! Quer conhecer uma pessoa? Dê poder ou então veja ela enfurecida. Aí os sentimentos mais adormecidos vem à tona. Quem é doce pode virar amargo. Quem é religioso renega todos os princípios... Estranho né?

Por falar em religião - e não me cabe discutir isto aqui, já que cada um tem suas escolhas - ... só queria reforçar aqui, como tenho dito tantas vezes, que cda um tem seu livre-arbítrio... Logo, não cabe a líder religioso nenhum ditar o que devemos comer, beber ou se devemos não trabalhar ou fazer nada em determinado dia da semana. Ou então quanto (sim! dinheiro... ¬¬') devemos dar à igreja, templo ou seja o que for.
Podem brigar comigo, mas pra mim, pecado e heresia mesmo é fazer o mal, é a indiferença, é o ódio, a intolerância, o preconceito, a falta de diálogo, os julgamentos que nós insistimos em fazer, a falta de respeito... E sobretudo a falta de amor e compreensão para consigo mesmo e para com o próximo.

Eu sei que foi meio do nada colocar estes parágrafos acima por aqui. Mas estou me recordando das minhas reflexões sob o Ipê Branco.

Senti saudade de não estar acompanhada hoje sob o Ipê Branco. Entretanto, prometi visitá-lo sempre que pudesse. E, entretanto, a gente tem que aprender a superar algumas ausências, não é mesmo?

Algumas a gente leva algum tempo pra superar. Outras talvez sejam insuperáveis. Em qualquer dos dois casos, o que a gente pode procurar é apenas a doce lembrança de coisas sutis mas que faziam a diferença. Ou algum remorso por não dar valor a alguns momentos e hoe sentir INFINITAMENTE a falta deles.

E ela vinha, toda contente a me dizer algo novo.
"Toc toc", dizia, fazendo o gesto de bater numa porta.
"Quem é?" , eu sempre perguntava, observando seu rostinho divertido
"Banana!" , e começava a gargalhar.
"Banana quem?" , eu nunca entendia.
"Banana eu, oras." , e se ria muito por eu não ter entendido.
Hoje acho que entendo.

"As pessoas grandes não compreendem nada sozinhas,
e é cansativo, para as crianças, estar toda hora explicando."
O Pequeno Príncipe - Antoine de Saint-Exupery


PS1: Força Roddy! É difícil não ter você por perto... Mas em pensamento, estou sempre contigo!

PS2: Pêssego pra todos vocês! =D Rá!
Ninhá!
Mas não é apenas o nosso sofrimento ou provação apenas consequência dos nossos atos?

Será que aquilo que a gente reclama no momento não será apenas uma consequência de uma escolha nossa?

A vida é cheia de escolhas. E a cada escolha, um aprendizado. A cada aprendizado, um passo. A cada passo, crescimento. A cada crescimento, progresso.

Conversando com um professor e uns amigos (não que uma coisa anule a outra, de forma alguma), cheguei a algumas conclusões. Para alguns, podem ser banais já. Mas pera lá: cada um a seu tempo.
Cresci muito nessa primeira semana de 2011 e espero que seja apenas uma prévia do que vem pela frente.

Meu raciocínio é nada mais e nada menos que se cada ação tem sua reação e se nada é por acaso... Não seriam as nossas "tragédias" apenas consequências das nossas imperfeições humanas?
Sim, por que nós, como legítimos seres humanos (embora eu ainda acredito que alguns se aproximam mais de uma forma e mente mostruosa) erramos. E erramos sempre.
Acontece que na minha concepção, existem alguns tipo de erros. E as consequências vem conforme a gravidade deles... Mas aí entra um porém.
A gente erra. Geralmente erramos com nós mesmos e com outras pessoas. Às vezes a gente consegue se perdoar. As vezes a gente consegue o perdão dos outros. Mas muitas vezes não e daí entra algumas situações ruins... O que aqui eu chamo de CONSEQUÊNCIAS, mas pessoalmente eu costumo deixar escapar um "PUTA MERDA!"

Quando a gente se sente ofendido por alguém, a gente tem algumas escolhas: perdoar (a mais nobre delas, a meu ver), esquecer (o famoso "deixar pra lá" e ignorar quem nos ofendeu), se afastar de quem nos ofendeu ou então desejar ou até mesmo fazer o mal a quem nos ofendeu.

Nesta úlima opção, a pior delas eu acho (vou explicando) a gente se depara com algumas coisas: brincamos de bancar o juiz e julgamos cruelmente quem nos ofendeu (sem nem procurar esclarecimentos ou amenizar a situação), condenando-os a penas que nós nos permitimos aplicar a eles.
Perseguimos, desejamos o mal, às vezes podemos até mesmo chegar a praticá-lo contra a pessoa que nos "ofendeu". E achamos que estamos fazendo justiça. Que a pessoa tem que pagar pelo que nos fez.

Só que... Não caímos num erro ainda maior? Ora, se a gente planta o mal... A gente colhe o mal. É nosso livre-arbítrio fazer nossas escolhas. Só que sofreremos as consequências tão forte forem os castigos que aplicamos.

E aí isso pode se tornar um ciclo, ao menos que alguém pratique o perdão.

E quem nunca julgou ou foi julgado? Quem nunca sofreu pena alguma ou praticou alguma "punição" pelas próprias mãos? E acabamos sempre sofrendo as consequências...

Não sei se você é religioso ou acredita em Deus, meu caro amigo. Mas o fato que quando a gente se acha no direito de punir alguém, a gente está duvidando de uma justiça que certamente não é a dos homens. O absurdo é tanto que a gente se permite julgar e punir alguém semelhante a nós mesmos... Afinal, todos nós estamos sujeitos a cometer algum deslize, certo?

Erram com a gente. A gente pelar super arcaica lei do "Olho Por Olho e Dente Por Dente" pune a pessoa conforme nos convém. A pessoa sofre. E a gente, por escolher um caminho escuro, da maldade, sofremos as consequencias dos nossos atos.

A gente faz isso sempre que o orgulho (sim! o orgulho quando é ferido...) nos cega e nos impede de enxergar que a cada deslize de alguém para com a gente, nos é dado a oportunidade de perdoar, esquecer, ajudar e nos ajudar a melhorar. Resumindo: crescer como seres humanos.

O que eu quero tanto compartilhar das minhas descobertas é que: as consequências sempre vem. Pra gente, pra quem a gente ACHA que errou com a gente. Entretanto, não cabe a nós praticar essas punições pelas nossas próprias mãos. Porque... Se a gente escolher fazer a maldade... A gente vai errar. E vamos sofrer consequencias tão sérias quanto o sofrimento que a gente causou a quem teoricamente nos ofendeu.

Bom, acho que é isso. Eu precisava partilhar isso com vocês e também deixar registrado pra cada vez que eu queria me vingar de algo ("A vingança nunca é plena. Mata a alma e a envenena" - Nunca esta sábia frase do Sr. Madruga coube tão bem em um contexto) eu lembrar da minha essência humana.

É isto pessoal! Deixo vocês com um trecho de um livro honestamente roubado do perfil da Tamy!

"Fazia só duas semanas que ele tinha ido embora e isso já estava acontecendo. O tempo começava a apagar os contornos dessas lembranças tão vivas. Laila revolvia a própria mente. O que será que ele disse? De repente, aquilo tinha se tornado uma necessidade vital, ela precisava saber.
Fechou os olhos e procurou se concentrar.
Com o passar do tempo, foi aos poucos se cansando desse exercício. Começou a achar cada vez mais exaustivas essas tentativas de evocar, de desenterrar, de ressuscitar mais uma vez o que há muito tinha morrido."
Khaled Hosseini - A Cidade do Sol.
PS1: Roddy, as coisas nem sempre são como a gente quer que elas sejam. Se você ler isso, e espero que mesmo se não ler... FORÇA SEMPRE, amigo! É só uma fase e você vai sair fortalecido dela!
PS2: Força Thá!
PS3: Como se faz pra reencontrar alguém que quero muito ver? Como dar um abraço em alguém do qual não se ouve mais falar? Seja como for... Força amigo!
PS4: O texto de hoje é dedicado a um grande professor amigo e a grandes amigos professores.
PS5: Essa primeira semana tá superando minhas expectativas! Muito obrigada AMIGO@S! Nem tive tempo pra tradicional "preenchida" da agenda nova, que, neste ano, pretendo fazer sob o Ipê Branco, se São Pedro colaborar.