Ninhá!
Oi amigos! =) Esta semana é semana de prova e, por isso, ficarei um pouco afastada daqui. Levemente afastada, pois é só dar um tempinho e eu tô de volta! =)

Em primeiro lugar eu queria agradecer por visitarem essa página de ideias confusas querendo se encontrar. E por deixarem seus comentários, afim de debater, concordar, discordar, elogiar, participar.

Agora sim, o post.

Hoje vi um amigo chorar. Uma pessoa bem próxima de mim. Tão próxima que o choro dele se tornou o meu.
Ele chorava com o coração, e me abraçava como se eu pudesse enxugar as lágrimas dele com o meu corpo. Embora eu tenha ficado triste com o choro desesperado que brotava dos olhos dele, eu reconheci que o choro é necessário. É uma forma de extravasar. Mágoas, frustrações, problemas, traumas, dor, medo... E até alegria.

E lá ele estava. Chorando. Não deixei de achar muito bela a sinceridade do choro dele. Sim! Não era um choro em vão, e nem qualquer choro. Era um choro de desabafo, de limpar a alma, como se as lágrimas acalentassem seu coração.
Não me atrevi a perguntar o motivo, embora eu já tivesse subentendido. Deixei ele chorar sem interromper com uma só palavra... Existem horas, acredito eu, que o silêncio é a melhor coisa que devemos fazer.

Quando eu era criança eu era super chorona. Chorava por tudo mesmo. E a maioria era tão desnecessário... Quando cresci fiquei mais "fria"... Não era de chorar tanto... No entanto, hoje me pego chorando até em filmes! E quer saber? Não acho isso ruim. Eu tenho sentimentos e emoções e preciso extravasá-los! Chorar é uma capacidade maravilhosa do ser humano.

Mas voltando ao meu amigo... Bem, compreendi que meus problemas não eram nada perto dos dele, apesar de serem situações diferentes.
Já tinha se passado certo tempo desde o início do choro e então me preocupei em perguntar algo. Na hora de falar, porém, me calei. Não sabia como falar.
Ele continou chorando, mas desta vez me desabraçou, abraçou os joelhos flexionados sobre a cama e abaixou a cabeça.

Fiquei triste por compreender que talvez eu não pudesse ajudá-lo. E ele continuou chorando, mas desta vez baixinho.

Supostamente as lágrimas vem dos ductos lacrimais e toda aquela coisa fisiológica. Mas para mim, as lágrimas vem de tanto apertar o coração. Daí ele transborda. Fato é que quando a gente chora dói o peito e a cabeça acompanha, querendo dizer que o coração não está sozinho, mas sim acompanhado da mente.

O choro pra mim é uma forma de desabafo, de tirar da gente alguma coisa que tá incomodando. É um cuidado paliativo que antecede a gente a buscar soluções e maneiras mais racionais.

Olhando meu amigo chorar por tanto tempo, cheguei à conclusão que aquele choro tava engasgado há um tempão. E que, num momento de maior fragilidade, ele veio. Fiquei feliz por ele se deixar mostrar frágil diante de mim, me senti digna da confiança que ele deposita em mim.

Quando ele terminou de chorar, esboçou um sorriso pra mim e apenas disse: "Eu preciso comer doce."

Foi assim. Assim mesmo.Sem lavar o rosto nem nada pra disfarçar a irritação e inchaço dos olhos. Ele só precisava chorar na companhia de alguém. Ele precisava por pra fora o que tava incomodando. Quando ele terminou de chorar, ainda antes do esboço de sorriso naquele rosto inchado e vermelho, ouvi um suspiro, que arrisco dizer que senha sido de alívio.
E, pelo que eu percebi depois, tirar as lágrimas abriu um espação pra caber um pedaço de torta de limão. =p

Transcrevo aqui a música que ele cantarolava até há pouco: "Flores", dos Titãs com a Marisa Monte.


"Olhei até ficar cansado
De ver os meus olhos no espelho
Chorei por ter despedaçado
As flores que estão no canteiro
Os punhos e os pulsos cortados
E o resto do meu corpo inteiro
Há flores cobrindo o telhado
E embaixo do meu travesseiro
Há flores por todos os lados
Há flores em tudo que eu vejo

A dor vai curar essas lástimas
O soro tem gosto de lágrimas
As flores têm cheiro de morte
A dor vai fechar esses cortes
Flores
Flores
As flores de plástico não morrem..."

PS: Ei Anônimo(s)! Você(s) me deixou intrigada!


Ninhá!
Eu corria... Era um labirinto sem saída (como qualquer labirinto parece ser). Tudo escuro e eu não enxergava um palmo a minha frente. Sentia uma sensação de calor-frio, e o suor escorria pelo meu rosto, mas eu sentia frio. De repente, uma luz. Uma luz vermelha. Fui na direção dela.

Entrei numa sala completamente vermelha. Quente, aconchegante. Nela vi retratos pendurados nas paredes... Um porta retrato em cima de uma escrivaninha. Cheguei mais perto afim de identificar alguém. No porta retrato maior estava uma família. Um casal sorridente com um garotinho de mão dada com a mãe e uma bebê no colo do pai. O cenário era uma praça... Um bosque... Nao sei dizer. De repente, me ative na figura da mãe. Tãao semelhante a minha! Ei! Que gargantilha é essa no pescoço dela?! É a minha mãe! Aquela é minha família! Corri os olhos pelas outras fotos... E reconheci vários momentos da minha vida ali. Aniversários, formaturas, aniversário de 15 anos, formatura de terceiro colegial, o dia em que passei no vestibular...

Como se algo tivesse me assustado (talvez o fato de não ter reconhecido as pessoas da foto de imediato), saí correndo daquela sala. E voltei à escuridão. Corri, como se tivesse medo de algum bicho papão que possuísse visão no escuro melhor que eu. Tropecei. Caí. Me encolhi encostando minhas costas na parede. Sentia mais frio agora. Pensei em chorar, mas eu não tinha tempo pra isso. Levantei-me, engoli o choro e parti em busca de alguma saída.

Avistei uma luz... Dessa vez era verde. Espreitei-me pra dentro da sala de onde aquela luz saía. Senti mais uma vez o aconchego e o conforto. Nesta sala haviam retratos também. Pareciam ser cheios de cores, mesmo que tudo ficasse em tons de verde. Aproximei-me. Identifiquei rostos conhecidos, mesmo cheios de maquiagem, narizes de palhaço e fantasia. Ao correr os olhos pelas fotos, pude reconhecer cada Vagalume... Desde o primeiro ano até os de agora... Os que passaram e se foram... Os que chegaram há pouco... Os que chegaram e permaneceram. Fiquei maravilhada e a minha vontade era de fazer um pequeno furto e pegar todas as fotos pra mim. Recordações tão gostosas! Tinha até uma foto dos meus pais num dos atos! Mas eu não podia mais ficar ali. Eu precisava achar a saída do labirinto.

Mais uma vez me pus a correr. Tive ímpetos de falta de ar, mas nem tempo para acesso de asma eu tinha. Eu precisava sair de lá.

Mais eis que mais uma luz me chamou atenção! Desta vez era amarela. Tive ímpetos em ignorar aquela sala, pelo desespero de achar alguma saída. Mas o calor aconchegante e a curiosidade não me deixaram. Adentrei naquele cômodo, um pouco maior do que os outros, mas aconchegante tanto quanto os outros. E repleto de fotos. Nelas reconheci cada pessoa que passou pela minha vida e me marcou. Amigos de infância. Amigos de agora. Vagalumes, professores eternos, coordenadoras eternas. Alguns colegas de sala. Alguns médicos (tio Bruno não escapa de mim nem aqui!), minha fisioterapeuta e amiga eterna (Josie). Devo confessar que alguns eu tive dificuldade em reconhecer. Mas fiquei naquela sala o tempo suficiente para identificar um por um.

Meu Deus! Quanto tempo perdi? Eu preciso achar a saída desse labirinto! Mesmo querendo ficar, corri. Explico porque eu corria o tempo todo: não lido bem com despedidas.
Eu estava cansada, com fome e muito sono. Mas... Sim! Uma luz azul! E uma música...

Entrei na saleta azul. Era bem menor que todas as outras, mas aconchegante igual. Tocava no ambiente uma música que eu não consegui reconhecer. Neste cômodo, não havia fotos ou porta retratos. Mas haviam livros. Muitos livros. Ora, como alguém conseguiria ler algo naquela luz azul somente? Folheei alguns. E concluí que muita coisa que havia escrito neles eu já sabia. Só que MUITO MAIS COISAS eu não sabia. Não entendi de cara o sentido daquela sala.

Saí, confusa daquela sala. Desisti de correr. Aquela sala havia me deixado intrigada. Des-desisti de não correr. Eu precisava correr.
Exatamente no instante que tinha tomado essa decisão de sair correndo novamente, resolvi fazer uma oração. E como tinha as pernas e pés cansados, ajoelhei-me e pedi ao Papai do Céu que iluminasse o meu caminho, pois eu estava perdida. E que o meu anjo da guarda me protegesse dos perigos que eu corria no labirinto.

Quando abri os olhos, percebi que tudo parecia mais claro. É sério. Eu abri os olhos e havia luz pelo labirinto todo. Não era uma luz que cega a gente, mas uma luz suficiente para que eu enxergasse o que estava acontecendo. Levantei-me, já agradecendo. Não percebi nenhuma ameaça pelo labirinto.

Como me sentia segura, parei para refletir. E... De repente, tudo fez sentido. Eu estava na minha vida. Sim! Em momento algum eu andei em círculos, apenas em caminhos que eu não tinha certeza. Cada sala representava para mim uma zona de conforto e amor. Família, amigos, lembranças... Mas uma coisa continuava me intrigando. E a sala azul?

Como se alguém soprasse ao meu ouvido, percebi que a sala azul era a sala do conhecimento. E que faltava muito para completar ela! Isto é, se ela não aumentasse de tamanho como a sala amarela. Talvez eu nunca a completarei, pensei.
E... querem saber? Eu não queria mais sair do labirinto, pois me reconheci nele. De repente, iluminado assim, com as paredes coloridas, ele nem parecia mais um labirinto.
Mas a vida é assim né? A gente se sente perdido, no escuro... Depois vem uma fase boa e tudo muda... A gente se reecontra, se reconhece.
Fiquei no ex-labirinto. E decidi procurar por mais salas. Afinal, apesar de relativamente nova, eu tenho muita história, e, como já diria um professor... "Recordar é viver!"

Presentinho de hoje: "Amanhã ou Depois", da banda Nenhum de Nós.

"Deixamos pra depois uma conversa amiga
Que fosse para o bem, que fosse uma saída
Deixamos pra depois a troca de carinho
Deixamos que a rotina fosse nosso caminho
Deixamos pra depois a busca de abrigo
Deixamos de nos ver fazendo algum sentido...

Amanhã ou depois
Tanto faz se depois for nunca mais...

Deixamos de sentir o que a gente sentia
E que trazia cor ao nosso dia a dia
Deixamos de dizer o que a gente dizia
Deixamos de levar em conta a alegria
Deixamos escapar por entre nossos dedos
A chance de manter... Unidas as nossas vidas...

Amanhã ou depois
Tanto faz se depois for nunca mais... Nunca mais."



Um beijo grande a todos. =D

PS: Obrigada Papai do Céu e obrigada Anjo da Guarda!

Ninhá!
Taí. Quando eu achei que seria mais um dia difícil... Não é que me surpreendi?

Pois é. A professora substituiu a prova por um trabalho em grupo, todo mundo tirou notão. Consegui, mesmo que temporariamente me encaixar no contexto.

Saí da sala correndo pra reunião com o meu (des)orientador. Conversamos sobre o projeto de pesquisa. Chegou outro professor e então ficamos conversando e rindo... Saí de lá meio correndo, pois precisava voltar pra casa e pegar umas coisas pra aula à tarde.
Até aí, devo confessar, que estava bem puta da vida... Maaaaaaaaas... Como nada é por acaso...

Não é que chegando ao prédio dei de cara com um eterno professor (sim! certas pessoas são muito mais que "ex"). Estava ele e a esposa... Ele com a minha vizinha (e que vai me deixar, por sinal) nos braços, ela chorando. Explico: ela está se formando e vai embora da cidade. E ele veio com a esposa visitá-la e trazer flores. Lindo não? Tá vendo por que ele não é um mero "EX"?

Parei. Há muito não via os dois (ambos foram meus professores. Ele e a esposa). E ganhei abraços apertados, de pai e mãe mesmo. Contei como estão as coisas, recebi conselhos, e, quando o breve encontro acabou... Entrei no prédio, abraçada com a minha vizinha.


E não é que meu dia foi um dos melhores desses últimos dias? Pois é! Nem a superficialidade e a falta de assuntos mais pessoais com algumas pessoas me chateou... Muito menos as risadinhas quando eu fiz uma pergunta pro meu professor (esse é outro que rende um post! E COM CERTEZA será eterno), nem a falta de companhia.


Fiquei feliz também por 3 outros fatos... Uma amiga veio até mim mostrar as primeiras chuteirinhas do filho... Fiquei feliz de ela ter compartilhado isso comigo... Recebi um beijo estalado na bochecha do meu professor...
E quando eu menos esperava um carro encostou. Era um rosto muito amigo e familiar. Entrei. E ela é uma das pessoas das quais estou me aproximando. Porque sinto pureza de coração e sinceridade de sentimentos... E também aquele negócio de ela querer compartilhar um pouquinho dela comigo. Estou feliz hoje.


Eu até gostaria de comentar sobre o Rio de Janeiro, como algumas pessoas pediram para que eu comentasse aqui. Só que... É tudo tão triste, tão insano, tão... Que eu não sei nem o que comentar. Só me resta pedir ao Papai do Céu que ilumine a cabeça dos governantes, para que estes possam encontrar a melhor solução, para que vidas sejam poupadas. Rezar para os policiais que sobem morro a cima todos os dias, cumprindo seu dever (eu tô falando dos policiais sérios, tá?), pelos civis que estão em meio a essa guerra... E sim, por que não rezar pelos milicianos, pelos traficantes, pelos bandidos? Para que, sei lá... Que eles tomem consciência... É, eu tenho esperança ainda. Acreditar não paga imposto né? Pelo menos não ainda...


Se eu me chateei com alguma coisa hoje? Sim sim, claro. Ser superficial nunca foi meu forte. E eu estou num dilema: não sei se luto contra ela, ou se aprendo a ser com algumas pessoas. O fato é que eu percebo cada dia mais, que algumas pessoas preferem a superficialidade à intimidade conquistada, a irmandade, a amizade mesmo.
Percebo que para alguns mais vale uma "amizade" (SIM SIM! ENTRE ASPAS!) de piadinhas, risadinhas e trabalho durante as aulas do que contar a vida, conversar mais seria e profundamente, dividir problemas... Essas coisas.
Percebo também que algumas pessoas simplesmente não conseguem aglutinar: elas substituem uma amizade por outra.
Tenho também que registrar que sinto que essas mesmas pessoas se mostram mais confortáveis diante do meu silêncio e superficialidade. Pois é. Não estou testando-as. Mas mais uma vez eu esperava demais... Talvez eu esperava que elas agissem como eu agiria.
Se um amigo teu se silencia... O que você faria?

Ou talvez não era amizade. Estou confusa. Eu não estou confortável com o silêncio, com guardar tudo pra mim e não poder me "abrir" com gente que convive comigo todos os dias. Mas se as pessoas estão... Deixa estar. Elas sabem o que é melhor pra elas. Dói. Dói demais. Muito muito mesmo. Mas não vejo solução quando o negócio é falta de confiança, falta de amizade. Nunca fui de me conformar. Mas sei muito bem respeitar a escolha de cada um.


Mas antes que eu te deprima... Eu tô feliz hoje, não se esqueça! Hoje fazem 31 anos que o Pínspi nasceu... O Roddy tá namorando uma pessoa especial...


Vamos ver o que o amanhã reserva a mim, pois eu já cansei de frustrar-me ao tentar adivinhar o futuro.

Segue um trechinho de "Quase Sem Querer" do Legião Urbana, e o vídeo com a letra completa (sim! Eu descobri como colocar aqui!)


"Tenho andado distraído,
Impaciente e indeciso
E ainda estou confuso
Só que agora é diferente:
Estou tão tranqüilo e tão contente."





Um beijo a todos =D



Ninhá!
Final de semestre sempre me deixa meio dã. Dã no sentido de confusa, perdida mesmo. Hoje, ao voltar pra casa com a minha órtese em gesso (e chamando atenção por onde passava) me peguei questionando a mim mesma:


Será que tô no caminho certo? Será que é isso MESMO que eu quero? Como me enxergo no futuro? Quero trabalhar com isso? Já pensei em mim trabalhando com isso pro resto da vida? Será que não tomei decisões preciptadas? Que decisão tomar agora? Por que a gente não nasce sabendo o rumo que devemos tomar? O que fazer quando sonhos antigos vem à tona?

Quem são meus amigos? Quem são meus inimigos? Como distinguir amigos de colegas? Quando ficar quieta ao invés de abrir a minha vida? Quando se deve confiar em alguém? Será que a confiança é duradoura? Será que eu sou a errada na história? O que será que pensam de mim? Como saber se estão sendo sinceros comigo? Como confiar somente em quem eu realmente deveria confiar?


Pois é... São tantas questões e eu tenho certeza de que nunca (Rá! Nunca diga nunca!) acharei respostas para algumas delas.
O fato é que eu sinto que não estou vivendo direito. Explico: sinto que não saio muito da zona de conforto, de segurança. Sinto que poderia viver muito mais... Aproveitar muito mais. Eu vou tentar mudar isso, mesmo achando meio complicado fazê-lo sozinha. Mas é necessário.


Notório é também que em finais de semana completamente alone é que eu descubro cada vez mais quem são meus amigos e aproveito para deixar lembranças gostosas a eles. Uns (Roddy!) vem me ver, outros (Marii) me ligam ou conversam comigo pela wab cam (com direito a violão! hahaha), um sempre está comigo, duas eu sei que encontro quando quiser (Thá e Jéh), mamãe Lívia e prima Nicole também... Um me acompanha a dormir sempre (Micael), em forma de trenzinho (MicAnim) e com outro (Parça!) tem até horário marcado praticamente pra nos encontrarmos no msn e conversarmos sobre tudo.


É bem verdade que em pessoa física eles estão distantes. Mas que esperar de pessoas que podem estar com você e ignoram a sua presença o final de semana inteiro?! Que esperar se eu me sinto sozinha mesmo no meio de 45 ou mais?


Aí é que me leva a crer que eu não me encaixo no contexto. E retomo aos meus questionamentos: Será que estou no lugar certo?


Estou dando laços mais fortes em amizades (quando distinguir?) que antes eu não tinha muita proximidade. Mas as pessoas vão demonstrando... Demonstrando... E me conquistando.


Quando por exemplo a gente tá triste e só 1 ou 2 pessoas percebem. E perguntam se a gente tá bem... E mesmo quando a gente responde que "sim, estou"... A pessoa sabe que não estamos e insiste na pergunta. Ora, como não me entregar a amizades assim? Por isso estou expandindo meu leque. Me sinto triste sim, mas a tristeza não é infinita. E nem a alegria, por outro lado.


Criar novos laços não significa deixar antigos. Só que estou tentando aprender como distinguir amigos de colegas. Não saio por aí mais contando a minha vida pra quem eu acho que posso contar. Guardo as coisas mais pra mim e pra compartilhar com quem eu sei que dá valor a minha amizade. Não saí contando a todos que ele veio me ver, nem que coisas ruins e boas estão acontecendo ou que eu tenho dúvidas sobre a vida. Isto não quer dizer que estou cortando laços, mas sim que estou revendo-os... E escolhendo a dedo quais laços devo apertar mais firme.


Estou num momento de questionamentos. Sofrimentos emocionais, talvez. Incertezas, angústias, solidão (mesmo em meio a multidões), choros, sorrisos, gargalhadas, sacos (Rá! O3, TRAZ ELE!), decisões, ansiedades, saudades...


Muitos podem pensar que sou tonta, bobona... Sei lá... Mas quer saber? Hoje eu entendo o nome disso. E se chama AMADURECIMENTO.


Deixo para vocês, pra encerrar esse post gigante, uma poesia: Amadurecência, do Fernando Anitelli.


"A poesia prevalece!!!
O primeiro senso é a fuga.
Bom... Na verdade é o medo. Daí então a fuga.
Evoca-se na sombra uma inquietude
uma alteridade disfarçada...
Inquilina de todos os nossos riscos...
A juventude plena e sem planos... se esvai.
O parto ocorre. Parto-me.
Aborto certas convicções.
Abordo demônios e manias.
Flagelo-me.
Exponho cicatrizes.
E acordo os meus, com muito mais cuidado. Muito mais atenção!
E a tensão que parecia nunca não passar,
'O ser vil que passou pra servir... Pra discernir...'
Pra pontuar o tom. Movimento, som
Toda terra que devo doar!
Todo voto que devo parir
Não dever ao devir
Não deixar escoar a dor!
Nunca deixar de ouvir... Com outros olhos!"
Um beijo a todos e muito obrigada. =)
Ninhá!


Pra mim, tempo perdido não é necessáriamente tempo mal gasto. É simplesmente aquele tempo que não volta atrás...


Talvez usamos essa expressão simplesmente pra expressar nossa vontade de ter feito mais, vivido mais, aproveitado mais...


Pensei nisso hoje, o dia todo. Fiquei quieta o dia todo... Tive momentos nostálgios o dia todo... Relembrei bons momentos, as coisas que fiz, pessoas que conheci... E não! Não foi tempo perdido!


Não é o meu melhor dia, realmente. E, só falta eu estar doente de novo. ¬¬' Acho que é o estresse de final de semestre... Mas dei risadas, conversei, aprendi... Vivi! E esse dia também não foi perdido!


E... Ontem, que reportagem mais linda foi aquela sobre a Legião Urbana no Fantástico! Linda linda! Tão linda que me comovi. Chorei, senti saudades de quando eu ouvia mais (mesmo não sendo tão da minha época assim), senti tristeza de não termos mais o Renato Russo entre nós.


Pra fechar esse post mais curto que os outros, vai um trechinho de "Tempo Perdido" aí:



"Todos os dias quando acordo,
Não tenho mais o tempo que passou
Mas tenho muito tempo
Temos todo o tempo do mundo.


Todos os dias antes de dormir,
Lembro e esqueço como foi o dia
'Sempre em frente,
Não temos tempo a perder'."


Ah, na foto, um dos Atos do Projeto Vagalumes daqui de Ribeirão Preto! Como eu tenho orgulhinho desse Projeto! E, por conta dele eu vivo muito mais e me sinto mais viva! Pulsando!


Por hoje é isto. Um beijo bem grande a todos vocês. =D


PS: Se você é de Ribeirão ou região e tem brinquedos para doar neste Natal, entre em contato comigo! Pois nós, Vagalumes estamos arrecadando! =)
Ninhá!
Foi assim meu domingo. Plena calmaria. Dormi até tarde e acordei com um sorriso olhando pra mim.
Acho que estava com o sono acumulado.
Almocei ainda cumprindo religiosamente a minha dieta. =p


Ouvimos músicas, curtimos um preguiça, ele foi fazer um trabalho e eu resolvi ignorar Prótese e Órtese e Ortopedia pra ler o livro dele. Sim! Fiz um furto de livro, tal qual ensinou-me papai! hahahaha


"Cem Escovadas Antes de ir pra Cama". O livro, em resumo, é sobre uma menina que começa a vida sexual dela de forma errada... E desde então sai a procura de amor em corpos, e não em sentimentos. O medo de ficar sozinha, o medo de nunca ser amada se traduz em sexo sem sentimentos (sim, porque com sentimentos se chamaria amor, não é mesmo?) e sem consequências. A garota chega ao ponto de não conseguir encarar um homem sem tentar seduzi-lo. Tudo isso pra querer ser amada.
O livro é triste. Forte e triste. Triste demais, pois mostra uma das misérias humanas... A falta de amor e respeito com o próprio corpo. Fiquei triste depois de lê-lo (é curtinho!). E fiquei pensando que não se passa de uma simples ficção. Existe gente assim... E eu fiquei chateada por essas pessoas, embora muitas vezes sejam as mesmas que me irritam por não ter escrúpulos. Mas esperar o que de quem não respeita a si mesma? Eu tenho pena... Não sei explicar. Só sei que reconheço a Melissa (personagem do livro) em algumas pessoas que conheço.


Ah! Hoje pra me animar vi váááários vídeos dos Barbixas! Gente! Eles são DEMAIS! Eu até ia postar um dos que eu mais gostei aqui, mas não dá pra por vídeo do youtube. =(


Ouvi "Sua Mãe" e "Dave Matthews Band" também... Tem uma música da banda "Sua Mãe", na qual eles (mais especificamente o Wagner Moura) recitam Clarice Lispector, um trecho do livro "Água Viva". Como eu AAAAAAMO o Wagner e AAAAAMO a Clarice resolvi transcrever pra cá o trecho que é citado na música:



"E eis que depois de uma tarde de “quem sou eu”
e de acordar à uma hora da madrugada
ainda em desespero
- eis que às três horas da madrugada acordei
e encontrei-me.
Fui ao encontro de mim.
Calma, alegre, plenitude sem fulminação.
Simplesmente eu sou eu.
E você é você.
É vasto, vai durar.
O que te escrevo é um ”isto”.
Não vai parar: continua.
Olha para mim e me ama.
Não: tu olhas para ti e te amas.
É o que está certo."


A música se chama "Relação Injusta" e vocês podem ver o vídeo no youtube. Aconselho ver o ao vivo, porque, apesar dele mudar algumas coisas, ele canta super com a alma e parece que transcreve coisas que a gente quer dizer. Devo acrescentar que eu prefiro a versão dele... Ele muda coisas certas, sem deixar que o sentido se perca e, ao mesmo tempo dando mais emoção ainda. (Tem uma hora que ele fala assim: "Simplesmente isso: EU me encontrei!" - até arrepia.)


Por hoje é isso amigos! E vamo que vamo que amanhã é dia de branco! (Oh, férias! Cheguem loooogo! Por favor! Já já começa a musiquinha deprimente do Fantástico... ¬¬')


Tá tá tá. Eu não me aguento. O link com a letra é esse aqui (ainda vou descobrir como colocar hiperlinks direito nessa budega): http://letras.terra.com.br/sua-mae/1675814/


PS: Obrigada Lê por me seguir! =)

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Ninhá!
Eu acordei estranhamente meio-acordada hoje. É. Acordei. Fiquei olhando pro teto que mais parecia uma imensidão. Acordei meio assustada, sem saber o por quê. Senti uma pontada no estômago, uma ânsia. Levantei-me a fui tomar banho pra ir ao Congresso. Senti tudo rodar e a ânsia voltou. O despertador do celular todou e a minha vontade era de jogar o meu celular pela janela, isto é, se ela estivesse aberta.
Lembrei-me de que nessas horas é melhor acordar quem pode nos socorrer do que deixar que as coisas se resolvam (lê-se: "piorem") por si mesmas. E ele veio a meu socorro.


Me apressei a ligar para um amigo assinar a lista de presença do mini-curso em meu lugar. Além de não passar bem, estava chovendo e ventando, e o que eu mais queria era ficar na cama. No escuro. Em companhia dele.


Dormi mais um pouco e, acordada por ele depois, fui obrigada a comer alguma coisa. Comi e... Vim pra frente do computador, contrariando-o. Terminei de ler "O Mágico de Oz". E... Gente, eu não entendi... Aonde estão os famosos sapatinhos vermelhos da Dorothy?


Dia comum. Chuvoso, friozinho, em boa companhia e com um mal-estar que ora vai, ora vem.


"— E a minha coragem? — perguntou o Leão, ansioso.
— Para mim, você já tem bastante coragem — respon­deu Oz. — Falta-lhe apenas confiança em si mesmo. Toda criatura viva sente medo ao se defrontar com um inimigo. A verdadeira coragem consiste em enfrentar o perigo quando se tem medo, e isso você já demonstrou que tem até demais."



Se me perguntarem por que não fui ao terceiro dia do Congresso... Bem, amigos... Não direi que estava dodói não. Eu tava viajando! Estava no Reino de Oz!


PS: Obrigada mamãe @patriciapagioli por ser minha primeira seguidora aqui! =)
Ninhá!
E não é que quando a gente menos espera a gente descobre a doçura dentro das pessoas?
Pois tenho dito: a doçura (assim como o caráter) se mostra em pequenas coisas, em singelas atitudes, em sorrisos, olhares, abraços.
E eu fiquei feliz ao ver tanta doçura de uma só vez. Fiquei tão feliz que essa felicidade não coube dentro de mim e eu senti ela escorrendo pelas minhas bochechas. Eu achei mágico. Talvez porque eu tenha me esquecido que algumas pessoas podem não demonstrar doçura a todo instante, mas ela tá lá sempre. Dentro de cada um de nós. Daí depois de uns dias sem ver doçura nas pessoas... Ela apareceu! Em várias! De uma só vez!
Será que é por que o Natal tá chegando? As pessoas costumam ficar mais fraternas, mais boazinhas, mais doces. E eu sempre fico uma bobona nessa época. Procurando espírito natalino, procurando os bons sentimentos (e as vezes me esquecendo de procurá-los em mim mesma)... E sempre... SEMPRE ESSA ÉPOCA ME DÁ UMA VONTADINHA DE ESCREVER! Acho que fico mais inspirada. Taí o por quê do bloguinho ter sido criado nessa época.
Voltando à doçura... Hoje também recebi um abraço (seguido de muitos outros) tão doce que me emocionei (estão vendo como eu fico uma bobona mesmo nesta época?!). Pois é, amigos. Foi um abraço apertado, desses que não se sabe quem vai soltar primeiro... Um abraço que encaixou, que os corações se aproximaram e que a gente mata a saudade da outra pessoa com as energias que ela nos transmite. Esse abraço veio seguido de um beijo estalado na bochecha e palavras sinceras e espontâneas de saudade. Foi bonito! Tão bonito que após esse abraço se seguiram outros e parecia que um não queria mais soltar o outro.
E daí eu senti dentro de mim a doçura florescer de novo... Em meio a minha tristeza ela apareceu e me fez sorrir.
O dia foi corrido e tumultuado. Me desvirtuei da dieta, corri pra lá, tentei prestar atenção em tudo, sofri um estímulo de fúrcula...
E, agora que parei pra pensar no dia como um exercício diário que faço (tentar melhorar sempre!), me lembrei do abraço. E parece ainda que as nossas almas e sentimentos continuam entrelaçados.
Acho que não quero que isso se perca. Por isso escrevi pra tentar deixar tudo registrado, caso um dia minha memória se perca em meio a atribulações. Não quero nunca esquecer os sentimentos, o amor, o respeito, o meu caráter e consciência... A doçura!
Amigos, por hoje é isso. Um beijo a todos e um beijo pra você, bloguinho!
PS: E não é que ele veio?! Ai ai ai. Só me falta ele me desvirtuar da minha dieta também...





Ninhá!
Pois é. Cada dia descubro que me decepciono mais com as pessoas. Novidade? Não. Afinal, quem nunca se decepcionou?
O problema é quando a gente ACHA que tem amigos. Digo, acha, porque nem sempre a nossa amizade é correspondida. Ou sequer valorizada.
Bom, é claro que exigir de pessoas um sentimento tão nobre que deveria ser o mais espontâneo possível também não faz sentido. Amizade se sente! Vem de dentro pra fora!
É respeito, é confiança, é amor, é preocupação. Não simplesmente contar as peripécias do final de semana ou fazer piadinhas e rir. É algo profundo, que, infelizmente, a maioria das pessoas não consegue sentir.
Na verdade, eu chego a ter dó dessas pessoas. Por construirem laços tão superficiais, tão falsos, iludidas em uma relação que elas acham que é amizade.
Voltanto para o título do post... Bem, se trata mais de respeito né. Talvez de caráter. O fato é que neste exato momento eu não quero ver uma viva alma na minha frente com o rosto conhecido (claro, salvo algumas exceções). A minha vontade é de xingar, tirar satisfações... Mas vai passar, vai passar. Minha consciência é tranquila, meu caráter é idôneo. E ninguém vai corromper isso. Vai passar essa raiva... E vai passar pra um sentimento de pena. De saber que as pessoas sequer ligam para o seu semelhante.
É triste, muito triste isso. E sim, eu tô chateada, e muito! Mas eu não preciso de pessoas que se dizem "amigos", quando na verdade estão comigo por interesse. Destas eu realmente não deveria esperar nada.
Só que eu espero... Porque bem lá no fundo eu tenho a esperança que me leva a achar que as pessoas não são maldosas, que elas tem consideração com as outras, que elas ainda podem aprender a ser amigas.
É, amigos... É justamente assim que a gente começa a quebrar a cara.
Me perguntam por que de uns tempos pra cá eu ando mais reservada, mais quieta, com o semblante triste. A resposta está neste post. É tanta decepção, tanta mentira ao meu redor, tanta falsidade que simplesmente eu tenho vontade de sumir do mundo em que vivo.
Pequenos gestos fazem a diferença sim. Um simples aviso, uma mensagem no celular, um telefonema, um recado no msn. Podem mudar muita coisa, inclusive uma manhã de quinta feira.


PS: Obrigada Marcelo! Obrigada Laine! Por melhorarem a minha manhã de decepções.

Ninhá!
Rá! Finalmente eu fiz um (outro) blog. Espero desta vez levar ele mais a sério. E que ele dure!

Mas tô cansada demais pra colocar as ideias em ordem por aqui hoje. Lutei muito pra aprender a fazer um bloguinho decente. =p

Além do mais, preciso estudar Ortopedia. (Tadinha de mim)

Amanhã eu volto, logo depois do congresso de Fisioterapia.


Um beijo, bloguinho!
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