Ninhá!
Sorry pelo taaaanto tempo sem escrever por aqui. Começaram minhas aulas e bem, eu não tinha nada pra escrever mesmo.

Daí que ontem, de volta à minha Terra Roxa, fiquei pensando e tentando me situar e adequar psicologicamente às mudanças que estão acontecendo e que irão acontecer.
Ora, mas as coisas estão sempre mudando, não é mesmo? E se elas fossem sempre iguais, a gente reclamaria. E, muitas vezes, quando elas mudam, a gente reclama do mesmo jeito.

Desde o ano passado muita coisa vem mudando em mim. Explico: modo de pensar, forma de encarar as coisas, modo de agir... A gente amaduresce, e embora continuemos sempre os mesmos na essência, nós mudamos também. Pra melhor, ou pra pior.

Mudaram-se as amizades: estou mais seletiva.
Mudou-se o jeito de pensar. Se antes eu tinha raiva, hoje tenho pena. Se antes eu achava "biscate", hoje procuro ver como alguém carente de amor próprio e que não respeita nem a si mesma, tendo necessidade de auto-afirmação e usando o sexo como forma de implorar migalhas de um sentimento que elas nunca vão achar dessa forma. Triste isso.
Mudou-se o modo de agir. Se antes eu responderia, hoje eu ignoro. Se antes eu responderia agressão com agressão, hoje eu ignoro e rezo pela pessoa que me agrediu.

E não é que a minha vida anda muito melhor assim? Cheguei a uma paz de espírito que acho que jamais havia chegado (ou havia, só que numa fase em que não percebi). Cheguei a um patamar de vibração onde poucas coisas me afetam. Ofensas não me afetam mais, perseguições, provocações e nem nada mais. Quando a gente eleva nosso pensamento e vibração, coisas ruins não nos atingem, pois estão baixas demais para nos afetar.

Mudei. É, mudei. Vejo, assim, que pra melhor. Mas na essência, continuo sendo a mesma. Aquela estudante de fisioterapia, filha do Dr. Vitor e da Dra. Neusa, irmã do Vitão. Aquela Vagalume que mesmo ausente tenta se fazer presente. A Ninhá, a Aninha, a Ana, a Ana Carolina, a Paquera, a Pincelzinha. Aquela que vive beijando e abraçando os outros, com o coração. Aquela que adora um "dedim de prosa". Aquela fanática pelo Pequeno Príncipe. A mesma que alopra nos LHc.

A amiga-irmã (mana) da Marii, da Thá, da Mandão, do Marcell e da Jéh. A mãe da Mel, da Harumi e do Pakito. A biiiga da Thamy e da Danna. A abôr do Micael. A Parça do Parça. A Boretti (Borettinha) do Triplex (Pellegrino e Petroni). A fã da Angélica (e não é a do Huck!). A Tchubs do Roddy. A Aninha da minha mãe, do meu pai, da Bia e do Alê. A Pincelzinha do Pínspi e da Tata. A Ninhá da Tiane, da Aninha, do Hanson, do Pote, da And e dos Vagas. A Paquera dos meus calouros queridos. E por aí vai (desculpa àquelas pessoas especiais que não citei aqui.)

O problema é que cada mudança traz um conjunto de mudancinhas. De consequências. O preço de ser diferente, os momentos de solidão, a desilução com as pessoas.

Aí ontem me peguei pensando sobre a grande mudança do ano. E me apavorei! Fiquei tensa ao saber que muitas mudancinhas virão com a mudanção. E não sei como lidar com isso.

Pensando bem, parece tão surreal que eu não consigo pensar em nada de concreto para fazer. Ou deixar de fazer. Ou tentar parar de sentir.

Só peço ao Papai do Céu entendimento. Entendimento, força, esperança, paciência, tolerância e resiliência. Acho que é tudo que eu preciso. E muito provavelmente o que eu sempre precisei. Pra tudo.

Por hoje é só, queridos!

"Na mudança de atitude não há mal que não se mude
nem doença sem cura.
Na mudança de postura a gente fica mais seguro.
Na mudança do presente, a gente molda o futuro."
Gabriel O Pensador, na música "Até quando?"

PS: Juro que logo logo coloco a primeira indicação de livro!