Ninhá!
Me perdi. Depois, me achei. E quando achei que havia me achado... Não é que estava mais perdida que nunca? E, quando perdida... Tinha momentos de encontro.
Alguns fatos são estranhos. Esquisitos. Contraditórios. Às vezes as pessoas que nos trazem paz são as mesmas que nos causam conflitos. Um sorriso dado quando se quer chorar. Um choro de felicidade. Uma palavra quando o silêncio seria o ideal.

São nesses momentos que me perco. Que me acho. Que me perco e então me acham. Que então acho aonde me perdi e rodeio o buraco até que, enfim... Nele caio de novo.

Eu gosto do sorriso sincero, do choro convulsivo, da gargalhada espontânea, do olhar que diz tudo, o silêncio que traduz o que jamais palavra alguma traduziria. Eu gosto de mãos dadas, do coração em ritmo acelerado, quando a plaquinha do msn sobe, das borboletas fazendo acrobacias no meu estômago.

Gosto do impossível, do difícil, do sincero, da magia do que é singelo. Gosto de me perder, porque assim me questiono mais, aprendo mais, reflito o suficiente para me achar com ainda mais certeza do que sou. Do que acredito. Do que amo. Do que admiro.

Sou encantada pela luz. De onde quer que ela venha. Mas tem duas que mais me encantam. As luzes do Natal e as luzes que as pessoas emitem. É. Seja luz onde quer que vá. Luz é vida, é vontade!

E na luz é onde a gente se encontra. Gosto da luz. Mas admiro a escuridão.

Calmaria. Posso ouvir as ondas do mar quebrando na areia da praia. Ou não. Mais perto de mim posso encontrar a calmaria de poder me sentar embaixo de uma árvore preferida e lá ter paz.

Gosto do amor. Daquele amor puro, livre das amarras carnais ou de qualquer tipo de interesse que não seja ele próprio: o amor. O amor entre as almas. Aquele amor puro, singelo, que se encontra em pequenas coisinhas do dia-a-dia. A amor que doa, que ajuda, que apóia, que compreende, que perdoa e que pede perdão. O amor sem posse, sem ciúmes.

Gosto da magia. Do sorriso, da gargalhada, do palhaço e do mágico. Do picadeiro, da cara pintada, do nariz vermelho, da criançada. Da rima, da história, do cinema, da vitória. Da surpresa, da entrega, das cores, do brilho no olhar.

Gosto do eterno. Da alma. Dos sentimentos. Das histórias. Do imortal. Dos aprendizados, da emoção e das lembranças.

Enfim. A gente se perde às vezes. É inevitável. Mas, cá entre nós, é uma delícia! É se perdendo dentro de nós mesmos que questionamos nossas crenças, atitudes, o que temos feito e o que devemos fazer.
E é aí que nos encontramos. Em uma só palavra: LIBERDADE.

"É preciso amor pra poder pulsar. É preciso paz pra poder sorrir. É preciso a chuva para florir.
Todo mundo ama um dia, todo mundo chora. Um dia a gente chega e no outro vai embora.
Cada um de nós compõe a sua história, cada ser em si carrega o dom de ser capaz. De ser feliz..."
Tocando em Frente - Almir Sater e Renato Teixeira

PS1: Confesso que escolher 1 só trecho dessa música pra colocar aqui foi MUITO difícil.

PS: Blog novo em equipe? Quem sabe...