Deitei-me ao lado dele embaixo de sua árvore preferida. Se você não o conhece, talvez não saberá do que estou falando.
Ele tem duas árvores prediletas. Dois Ipês. Um amarelo, outro branco. O amarelo guarda um segredo doce, sutil e saudosista. O branco é onde ele encontra paz de espírito, e onde, aos poucos estou aprendendo a encontrar a minha também.
Pois bem. Deitei-me ao lado dele. É um lugar lindo. Não há formigueiros na grama de lá e a grama é aparada e macia, verdinha. Repousei a cabeça na mochila dele (não! eu não consegui deixar meus cabelos na grama ainda hehehe).
Era de tardezinha e quase escurecia e eu achei que ele queria me dizer algo com esse pedido.
Após deitar-me, voltei meu olhar pra ele, que permanecia procurando algo no topo da árvore, ao que parece. Com uma mão atrás da cabeça e a outra repousando sobre a barriga.
Embora eu estivesse ansiosa em saber o que ele queria me dizer, não interrompi seus pensamentos. Permaneci em silêncio também, tentando procurar uma posição confortável.
Passaram-se alguns minutos e então fui percebendo que talvez ele não quisesse falar nada. Só queria a minha presença. Ou então queria se comunicar através do silêncio.
Ele fechou os olhos e eu, na minha inquietude planejava levantar e sair correndo enquanto ele estivesse de olhos fechados.
Tentei fazer o mesmo que ele. Ora, o tempo era fresco e estava tudo calmo. Não deveria ser difícil dormir como ele.
Mas eu não conseguia. Fiquei pensando nas provas, em outras coisas. Ele, subitamente virou-se pra mim: "Você tá pensando alto..."
Fiquei intrigada com esse comentário e então resolvi ficar o mais quietinha possível, pra não atrapalhar as reflexões dele. De repente uma florzinha da árvore caiu sobre seu peito. E, como se ele achasse graça disso, tomou-a entre os dedos e esboçou um sorriso. Achei graça no interesse dele pela pequenina flor e achei belo a delicada forma com que ele a tomava nos dedos.
Devo dizer que fui egocêntrica a ponto de achar que ele iria me dar a flor. Mas não. Ele tirou a carteira do bolso da calça e a guardou lá, bem guardadinha.
Voltou a se deitar e virou de lado pra mim. Mexeu com as pontas dos dedos meus cabelos, sem ainda dizer uma palavra sequer. Virei-me para ele. Ele sorriu e me olhou com um brilho nos olhos que há muito eu não observava nele. Como uma florzinha pode deixar-lo tão alegre por dentro assim?
Ficamos nos olhando bem no fundo dos olhos como se disputássemos quem seria o primeiro a piscar. Não sei quanto tempo se passou assim. Mas nossa "competição" foi interrompida por outra flor.
É, outra florzinha caiu da árvore, mas desta vez sobre a minha mão que estava repousada no meu peito. Ele sorriu.
"É lindo o presente que ela te deu."
...
"Que presente?", perguntei.
"A flor. É linda."
Confusa, perguntei: "Quem me deu?"
"Oras, a árvore. Quem seria?"
"Ah..."
E então, como num passe de mágica experimentei uma nova paz de espírito.




Que linda, irmazinha!
Como sempre, né!
Um beijão.
OWWWWWnnnnn..................
Maninha , estou sem palavras .
que coisaa mais linda . ESSE foi o seu melhor texto .
ahhhh .... E ELE FOI FEITO PRA VC MANINHA *-* , com certeza \o/.
BJOSSS DA MANA JEH
Adorei! ;)
Beijos no coração!
Vocês são umas fofas! E você um fofo, Roddy!
Fico tão feliz com comentários aqui! Tão tão tão feliz!
Amo muito vocês amigos!
um beijo!
E NÓS AMAMOS VC MANA. E COMO NAO AMAR ESSA BAIXINHA NEH ??? rsrsrsrs
Muuuuuuuito belo demais!
Adorei!
Beijos, mana.
Ownn! Assim eu fico EMO...CIONADA! =p (tá, foi horrível essa)
Obrigada pelo carinho Jéh!
Mana Marii! Que linda! Obrigada!
Beijos.
Adorei o texto aninha!! mto lindo msmo...
ateh me emocionei! ^^
teve um toque mto grande de sentimento qndo escreveu! ^^
beijoss